segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Boa idéia – ótima execução




Enquanto o Coração de Tinta decepcionou, O estranho caso de Benjamin Button não deixou um espaço sequer para que eu não gostasse dele. O filme é muito bom, foi baseado em um conto de F. Scott Fitzgerald, sobre uma pessoa que nasce velha e vai remoçando.
O filme teve muitas adaptações do conto original, mas ainda assim ficou fantástico. Na hora que estava assistindo uma amiga comparou com Forrest Gump, que sempre estava perto de todos os grandes momentos da história.
A história mistura romance, um pouco de comédia, tem um tom fantástico e vários pontos de drama. Na minha cabeça ficou marcada a descrição de um atropelamento através de uma série de coincidências.
Não é sempre que acontece, mas gosto quando um filme assim me surpreende positivamente... Ah, o melhor, o cinema estava vazio... é ótimo juntar o melhor do cinema (telão+pipoca) com o melhor da sala da minha casa (ninguém).

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Boa idéia - má execução




Odeio críticos. Não suporto as pessoas que sentem-se donas da verdade e adoram falar mal do trabalho alheio. Porém, uma coisa me chateia no cinema: quando eu vejo algo que poderia ser legal, mas pela correria, falta de grana, de vontade ou de competência mesmo, o filme é feito nas coxas.
Coração de Tinta seguiu esse caminho. A idéia era até interessante. Tinha um quê de História Sem Fim (não sei o que foi escrito antes, mas sei o que foi assistido antes), tudo bem, mas a temática de personagens sendo trazidos para fora da história durante a leitura de trechos de livros foi bem-feita. O que matou foi a rapidez dos fatos. Um bandido-mocinho-covarde-que-vira-herói-ao-chamado-da-menina-inocente, uma tia covarde e cuzona que num rompante resolve seguir a justiça, personagens que acreditam em histórias absurdas do nada. O filme tinha futuro. Um choque do personagem ao encontrar o autor e saber seu destino, um evento similar ao encontro do homem com Deus, uma surpresa ao encontrar personagens famosos como os macacos alados de Magico de Oz, ou o crocodilo Tic Tac, de Peter Pan, mas, isso passa batido. Cenas rápidas e atropeladas fizeram com que uma história que, com certeza, renderia uma trilogia caprichada, virasse - talvez - um clássico de Cinema em Casa.