segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ser um Zé

José é um nome simples. É impossível ouvi-lo sem pensar diretamente no grande José. O primeiro, o carpinteiro, ao pai carnal do “Homi”, e logo de cara trouxe toda a sina de cagadas que esse nome carrega. Assumiu o moleque sem comer a esposa.

José é diretamente ligado ao Zé, pejorativo, pobre e humilde. Um Zé nunca será doutor ou gênio, será no máximo um “fessor”. E agora José? – A grande frase que inicia o poema mais famoso da vida cagada de todos os Zés.

Quer saber, foda-se... ser um Zé é mais do que sofrer o peso do nome, do que ser peba, do que ser gente... um Zé é um título, quase como ser um Augusto. Quantos Humbertos, Maurícios, Diegos ou Carlos se tornaram Zés? Zé Mané, Zé ruelas. Zé da Esquina, Zé da Banca.

Ser um Zé é ser um complemento, é acompanhar alguém, um fato, uma vida... e justamente acompanhando os fatos da vida de um Zé que esse blog começa.

Ser Zé é lindo... agora Zé Tadeu, aí fo...

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